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A história da Banda da Covilhã perde-se no tempo, havendo registo da sua atividade em 1870, mais propriamente no dia 20 de Outubro, dia em que a Covilhã foi elevada a cidade pelo rei D. Luís I. Com altos e baixos, ora tendo atividade ou não, sabemos que no dia 1 de Dezembro de 1944 a banda saiu à rua ao som do hino da restauração e que até aos dias de hoje nunca mais parou a sua atividade.
O movimento musical de então tinha tal espírito que, anualmente na passagem de cada aniversário, em seu redor, envolvia um número significativo de associados, que com ela percorriam as ruas da cidade. Não é difícil perceber que enraizada num espaço fundamentalmente fabril, acompanhada no afeto pelo movimento operário, a Banda da Covilhã viveu até 74 convulsões sociais próprias para o seu engrandecimento.
Em 5 de Maio de 1992 esta Associação foi vítima de um violento incêndio que destruiu a sua sede (Travessa do Senhor da Paciência), deixando apenas as cinzas de todo o seu instrumental e de todo o património valoroso existente nesta Associação. Com o aparecimento do dia, o presidente da direção na altura António Moreira e o presidente da Câmara Carlos Pinto tomaram a nobre de decisão de que a banda não podia morrer. E assim foi, com a ajuda de entidades oficiais, sócios, público anónimo foi possível que em 20 de Outubro de 1992 a Banda da Covilhã saísse à rua entoando o seu novo repertório e agradecendo a toda a comunidade. Que dia de festa! É madrinha da banda a Dr.ª Sónia Moreira.
A banda ficou sediada no anexo do antigo liceu da Covilhã até 2010, altura em que muda para as antigas instalações da biblioteca municipal. No ano 2013 face a um projeto de renovação da sede apoiado pela RUDE e Câmara da Covilhã muda para a antiga fábrica Mosa no Sineiro até ao dia 3 de maio de 2015, dia da inauguração da renovada sede.
A vida atual da Banda da Covilhã é hoje um marco na grande cidade da Covilhã. A formação, principal aposta passa pela Academia de Música da Banda da Covilhã, com oito dezenas de alunos e um corpo docente qualificado. Ao mesmo tempo a Banda conta com 50 músicos fruto desta formação, um trabalho iniciado em 2005 por José Eduardo Cavaco, hoje presidente da direção, na altura maestro da Banda e responsável pela formação. Hoje dirige a banda o maestro Carlos Almeida (titular) e Simão Francisco (convidado).
Paralelamente á atividade musical, a Banda foi pioneira e mentora de dezenas de projetos culturais, recreativos e gastronómicos, com destaque para: Até os Santos Dançam, Festival da Cherovia, Brincolândia, Música para Bebés, Concertos Temáticos, Masterclasses, Banda Sinfónica da Covilhã, Orquestra de Sopros da Covilhã, Orquestra Municipal da Covilhã, Orquestra do Lixo e Jovem Orquestra da Covilhã.